terça-feira, 5 de abril de 2011

O CÓDIGO, A LÍNGUA, AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS, DIALETOS E REGISTROS

Obras Consultadas:

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza C. PORTUGUÊS: LINGUAGENS 1. São Paulo: Atual, 2005.



Prova Amarela Enem 2010.


O CÓDIGO

Na reportagem, o escritor interage com o leitor fazendo uso da língua portuguesa. A língua portuguesa é um CÓDIGO VERBAL. Código é uma convenção, estabelecida por um grupo de pessoas ou por toda a comunidade, que permite a construção e a transmissão de mensagens. Além da palavra, oral e escrita, também são códigos os sinais de trânsito, os símbolos, o código Morse, as buzinas dos automóveis, etc.

CÓDIGO é um conjunto de sinais convencionados socialmente para a construção e a transmissão de mensagens.

Os códigos são muito utilizados quando há necessidade de informar e comunicar com rapidez. Por essa razão é comum haver códigos na rua, no trânsito, rodoviárias, aeroportos, etc.


A LÍNGUA

A língua portuguesa é o código mais utilizado por nós, brasileiros, nas situações de comunicação e interação social. Por isso, quanto maior for o domínio que temos da língua, maiores são as possibilidades de nos comunicarmos com eficiência. Dominar Bem uma língua não é apenas conhecer seu vocabulário. É também necessário conhecer e dominar suas leis combinatórias. Podemos, por exemplo, conhecer cada palavra desse enunciado:

“Aumento segunda-feira na tem novo próxima gasolina.”

Porém, ele nada significa para nós, porque não foram respeitadas as leis de combinação das palavras. Observe como o enunciado ganha sentido, se combinarmos as palavras desta forma:

“Gasolina tem novo aumento na próxima segunda-feira.”


Assim, língua é um código formado por signos (palavras) e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.

Ela pertence a todos os membros de uma comunidade, os falantes; por isso, faz parte do patrimônio social e cultural de cada coletividade. Temos então uma generalização: há um código que todo falante da língua conhece e utiliza... Ao mesmo tempo, as formas de se utilizar tal código são variáveis, conforme aspectos sociais, regionais, de gêneros, individuais... a fala e a escrita, portanto, são usos individuais da língua.




AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS

Cada um de nós começa a aprender a língua em casa, em contato com a família e com as pessoas que nos cercam. Aos poucos vamos treinando nosso aparelho fonador (os lábios, a língua, os dentes, os maxilares, as cordas vocais) para produzir sons, que se transformam em palavras, em frases e em textos inteiros. E vamos nos apropriando do vocabulário e das leis combinatórias da língua, até nos tornarmos bons usuários dela, seja para falar ou ouvir, seja para escrever ou ler.
Em contato com outras pessoas, na rua, na escola, no trabalho, observamos que nem todos falam como nós. Isso ocorre por diferentes razões: porque a pessoa vem de outra região; por ser mais velha ou mais jovem; por possuir maior ou menor grau de escolaridade; por pertencer a grupo ou classe social diferente. Essas diferenças no uso da língua constituem as variedades linguísticas.

Variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.

Entre as variedades da língua, a que tem mais prestígio é a variedade padrão.Também conhecida como língua padrão ou norma culta, essa variedade é utilizada na maior parte dos livros, jornais e revistas, em alguns programas de televisão, nos livros científicos e didáticos, e é ensinada na escola. As demais variedades linguísticas – como a regional, a gíria, o jargão de grupos ou profissões – são chamadas genericamente de variedades não padrão.

DIALETOS E REGISTROS

Há dois tipos básicos de variação lingüística: os dialetos e os registros. Os dialetos são variedades originadas das diferenças de região ou território, de idade, de sexo, de classes ou grupos sociais, e da própria evolução histórica da língua.
As variações de formalismo ocorrem de acordo como grau de formalismo existente na situação; com o modo de expressão, isto é, se se trata de um registro oral ou escrito; com a sintonia entre os interlocutores, que envolve aspectos como graus de cortesia, tecnicidade (domínio do vocabulário específico de algum setor), etc.

Observe as diferenças que geralmente existem entre as modalidades falada e escrita da língua:

Fala:
  1. não planejada
  2. fragmentária
  3. incompleta
  4. pouco elaborada
  5. predominância de frases curtas, simples ou coordenadas
  6. pouco uso de passivas

Escrita:
  1. planejada
  2. não fragmentária
  3. completa
  4. elaborada
  5. predominância de frases complexas, com subordinação abundante
  6. emprego freqüente de passivas

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PRODUÇÃO DE UMA CAPA DE REVISTA

Objetivos:
- Analisar a presença das gírias como uma variação da linguagem;
- Compreender as variedades lingüísticas;
- Compreender como ocorre a comunicação;
- Produzir capa de revista de acordo com o conteúdo trabalhado.

Competências e habilidades:
- Produção de uma capa de revista relacionada ao tema estudado;
- Compreensão do que é comunicação e como ela se dá no dia a dia;
- Discussão e posicionamento sobre as variações da linguagem;
- Compreensão das diversas variedades da língua conforme idade, região, etc.

Conteúdo: Gênero textual: Capa de revista. Variações lingüísticas.

Procedimentos metodológicos: método individualizado, socializado e sócio-individualizado;
Discussão;
Questionamentos;
Dinâmica da mímica.

Recursos: Paint, Word, Figuras da Internet, computador, Internet

Avaliação: Os alunos serão avaliados pela postura em sala de aula, posicionamento e participação durante as discussões e questionamentos levantados na sala de aula. Produção da capa de revista.

Obras Consultadas:

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza C. PORTUGUÊS: LINGUAGENS 1. São Paulo: Atual, 2005.

Revista Kzuka. 14 de dezembro de 2010.

Observações:
Desenvolvimento metodológico:
  • Retomada da aula anterior;
  • Produção de uma nova capa de revista referente ao tema das gírias.;
  • Retomada dos elementos da capa de revista;
  • Dar-se-á 20 minutos para os alunos prepararem uma nova capa no word ou paint;
  • Dinâmica da mímica para se mostrar que a comunicação nem sempre ocorre com palavras, mas também com gesto, símbolo, expressões, etc;
  • Distribuição das folhas xerocadas e será iniciada uma leitura voluntária e comentada.