terça-feira, 17 de maio de 2011

AULÃO RECUPERAÇÃO PARALELA - 1º. TRIMESTRE

ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA APOLINÁRIO PORTO ALEGRE


RECUPERAÇÃO PARALELA DE LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO



1. As palavras “profilaxia”, “translineação” e “cavalheiro” apresentam respectivamente:
a) onze, doze e nove fonemas;
b) doze, doze e treze fonemas;
c) doze, onze e doze fonemas;
d) onze, dez e doze fonemas;
e) onze, onze e doze fonemas.
2. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) "chapéu" possui um dígrafo e um ditongo decrescente.
b) "guerreiro" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
c) "mangueira" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
d) "enxagüei" possui dois dígrafos e um tritongo.
e) "exato" não possui dígrafos e nem encontro vocálico.
3. Segundo as normas do vocabulário oficial, a separação silábica está corretamente efetuada em ambos os vocábulos das opções:
a) to-cas-sem, res-pon-dia
b) mer-ce-ná-ri-o, co-in-ci-di-am
c) po-e-me-to, pré-dio
d) ru-i-vo, pe-rí-o-do
e) do-is, pau-sas

4. Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente.
a) de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões
b) di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta
c) per-so-na-gens, po-lí-cia, ma-gia, i-ni-ci-ou
d) con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou
e) pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co

5. Dadas as palavras: Sub-ter-râ-neo / su-bes-ti-mar / trans-tor-no, constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas nº 1;
b) apenas nº 2;
c) apenas nº 1 e 2;
d) em todas as palavras
e) n. d. a.
6. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) "chapéu" possui um dígrafo e um ditongo decrescente.
b) "guerreiro" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
c) "mangueira" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
d) "enxaguei" possui dois dígrafos e um tritongo.
e) "exato" não possui dígrafos e nem encontro vocálico.
7. A alternativa que apresenta certa dificuldade de distinção entre ditongo crescente e hiato é:
a) pai-saúde-mau-juízo.
b) Saara-preencher-cruel-doer.
c) faísca-degrau-chapéu-voo.
d) piada-miolo-poente-miudeza.
e) frear-foi-saída-rei.
8. Observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta:
a) na palavra cãibra ocorre um ditongo nasal decrescente.
b) na palavra frequente ocorre um ditongo oral crescente.
c) na palavra radiouvinte ocorre um tritongo oral.
d) na palavra pneumonia ocorrem um ditongo decrescente e um hiato.
e) na palavra zoologia ocorrem dois hiatos.

9. Leia as informações abaixo sobre Tirinhas e Fábula e faça um resumo das Principais Características de cada um desses gêneros.
As tirinhas são uma forma simplificada de arte sequencial, onde as histórias são divididas entre 3 e 5 quadrinhos. Elas podem associar as imagens ao texto ou não, tentando sempre narrar uma situação curta de forma rápida; as tirinhas lançam mão do recurso da sequência de imagens para poder contar pequenas histórias; 
Em seu discurso cotidiano, a imprensa se apresenta sob os mais diferentes gêneros ao leitor que folheia as páginas de um jornal. Dado o seu caráter informativo e opinativo o jornal diário fornece notícias, editoriais, artigos, reportagens, charges e, dentro dessas características, aqueles quadrinhos de humor feito em tirinhas. Portanto, a representação crítica dos problemas do cotidiano, através de uma visão bem humorada ou satírica, característica própria de alguns gêneros jornalísticos, também está presente nas tirinhas, publicadas ainda hoje em jornais de todo o mundo. Durante a sua existência de mais de cem anos, a tirinha mantém uma participação ativa na imprensa tanto com temáticas banais quanto com questões sociais, políticas e filosóficas as mais sérias, mesmo que para fazer rir. E, assim como o artigo, a crônica, o editorial e a charge, com seu caráter opinativo, a tira de jornal apresenta ainda uma linguagem estética verbal e não-verbal capaz de burlar censuras e servir de bandeiras ideológicas em momentos de crises sociais, como aconteceu em diversos países. Embora já se reconheça a crônica, a charge e mesmo as cartas dos leitores como gêneros jornalísticos, ainda falta à tirinha essa condição. Nascida da necessidade dos jornais de diversificar seu conteúdo diário junto ao púbico leitor, esse gênero ganhou expressividade nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo revelando quadrinistas e conquistando legiões de fãs, dado esse seu caráter bem humorado de abordar suas temáticas. Porém, como reconhecer as tirinhas como gênero jornalístico senão compreendendo sua origem, seu desenvolvimento, bem como o conceito de gênero textual no âmbito da linguagem midiática? A partir dos conceitos bakhtiniano de gênero e apoiado em autores que atualizam esses conceitos, propomos-nos a buscar uma compreensão das características discursivas da tirinha em comparação a outros gêneros que cumprem idênticas funções dentro do fazer jornalístico.
A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga. Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero. La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).
As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros. Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros. As fabulas são narrativas curtas, que os personagens são animais, que sempre no final mostra uma lição de moral!




GABARITO:

1 A
2 D
3 C
4 C
5 D
6 D
7 D
8 B